Meu primeiro contato com um filme do Baz
Luhrmann foi em meados de 2010, após ter lido “CINEMA – Entre a
realidade e o artifício”, de Luiz Carlos Merten, onde um capítulo é dedicado ao futuro do cinema digital. O filme em questão era Moulin
Rouge, que eu já tinha ouvido falar, por ter sido indicado ao Oscar, e por
ser o grande divisor de águas da carreira do diretor.
Confesso que o filme não
me agradou da maneira como esperava – ainda mais por se tratar de uma obra tão
cultuada por críticos e amigos próximos e por envolver tanto a cultura pop que
muito me cativa.
Desde seu primeiro longa ficou claro que a proposta
de Lurhmann era estudar a relação de personagens desafortunados no amor, que se
perderam num determinado espaço/tempo e, juntos, tentam reencontrar um ao outro
e a si mesmos. Seria funcional se o argumento em seus filmes encontrasse
naturalmente o seu “cinema alegórico”, e não com a discrepância que vemos em
filmes como Romeu & Julieta e no atual O
Grande Gatsby.