sexta-feira, 5 de julho de 2013

[Crítica] O Grande Gatsby


Meu primeiro contato com um filme do Baz Luhrmann foi em meados de 2010, após ter lido “CINEMA – Entre a realidade e o artifício”, de Luiz Carlos Merten, onde um capítulo é dedicado ao futuro do cinema digital. O filme em questão era Moulin Rouge, que eu já tinha ouvido falar, por ter sido indicado ao Oscar, e por ser o grande divisor de águas da carreira do diretor.
Confesso que o filme não me agradou da maneira como esperava – ainda mais por se tratar de uma obra tão cultuada por críticos e amigos próximos e por envolver tanto a cultura pop que muito me cativa.
Desde seu primeiro longa ficou claro que a proposta de Lurhmann era estudar a relação de personagens desafortunados no amor, que se perderam num determinado espaço/tempo e, juntos, tentam reencontrar um ao outro e a si mesmos.  Seria funcional se o argumento em seus filmes encontrasse naturalmente o seu “cinema alegórico”, e não com a discrepância que vemos em filmes como Romeu & Julieta e no atual O Grande Gatsby.