segunda-feira, 5 de agosto de 2013

[Crítica] Amor Pleno


Um comercial (extendido) de produto higiênico

O ano realmente não está fácil para diretores que vinham de obras cultuadíssimas por crítica e/ou público. A começar pelo novo longa de Derek Cianfrance, O Lugar Onde Tudo Termina (The Place Beyond The Pines), que apesar de ter sido tão bem recebido por público quanto o estupendo Namorados Para Sempre (Blue Valentine), pouco fez jus ao que seu antecessor havia deixado como promessa. Outro diretor que parece ter perdido seu brilho foi Nicolas Winding Refn, com o péssimo Only God Forgives, uma espécie de experimentação do exercício de estilo feito no orgasmo cinematográfico de 2011, Drive. E a grande surpresa desse seleto grupo foi Terrence Malick, com Amor Pleno (To The Wonder), que entrou em cartaz no país nesse último final de semana, que não só fez seu pior filme, mas também o pior uso de um cinema que ele mesmo ajudou a popularizar.